Marie Kondo é uma japonesa famosa no mundo todo como guru da organização. Além autora de alguns livros bestsellers, ela é a estrela do seriado Ordem na Casa, disponível no Netflix. Adoro que ela é super fofa e carinhosa, mesmo sendo alguém muito prática e sistemática.
Durante os 08 episódios do seriado, ela visita algumas casas americanas e propõe aos moradores aplicar seu método, chamado de KonMari. Nele, ela indica uma ordem para organizarmos nossa casa e tem como princípio que todos objetos que possuímos devem nos trazer alegria ou, pelo menos, ter alguma utilidade. Particularmente, não curto algumas das formas que ela encontra para organizar, mas nada que invalide a ideia do método como um todo.
Voltando pra série, eu terminei de assistir super inspirada a desapegar – e olha que já sou bem desapegada! Mas também fiquei pensativa sobre alguns outros pontos que quero dividir aqui:
– Ela presta um serviço de consultoria para que a família coloque a mão na massa, mas aqui no Brasil normalmente as famílias querem a organização em si, sem envolvimento no processo (falarei sobre o que penso disso em outro post, esse assunto rende bem!);
– Cada família tem um perfil e, consequentemente, necessidades diferentes;
– A organização realmente funciona quando vem de dentro para fora, é preciso uma mentalidade de realmente querer mudar e entender como se chegou na situação atual de bagunça;
– Não precisamos fazer uma dobra perfeita para que tudo esteja organizado, o mais importante é cada coisa ter o seu lugar e ter o máximo possível de itens à vista;
– Podemos envolver os demais moradores da casa, mas cuidar para não obrigar ou interferir nas coisas dos outros, principalmente adultos;
– Organizar pode ser uma tarefa leve e prazerosa, principalmente quando envolve todas moradores da casa;
– A ideia de ficar só com o que traz felicidade, quando realmente nos conectamos mais profundamente com esse sentimento, ajuda muito a praticar o desapego;
– A organização com menos itens nos dá mais tempo livre para o que realmente importa.
No fim das contas, acho que vale a pena assistir, pois propicia uma autorreflexão!
Agora me conta: você já assistiu? Se sim, quais foram suas impressões?